sexta-feira, 25 de março de 2011

Músicas para recreação


A História da Serpente

Sucessos da Minha Escolinha

Esta é a história da serpente
Que desceu do morro
Para procurar um pedaço do seu rabo
E voce é, e você é,
E você é um pedação do meu rabão.





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Tchu tchuá

Tchu tchuá 2X
é uma dança tropical!
Tchu tchuá 2X
é uma dança bem legal

Polegar pra fente!
Tchu tchuá 2X
é uma dança tropical!
Tchu tchuá 2X
é uma dança bem legal

Polegar pra frente! cotovelos pra trás!
Tchu tchuá 2X
é uma dança tropical!
Tchu tchuá 2X
é uma dança bem legal

Polegar pra fente! cotovelos pra trás! joelho dobrado!
Tchu tchuá 2X
é uma dança tropical!
Tchu tchuá 2X
é uma dança bem legal

Polegar pra frente! cotovelos pra trás! joelho dobrado! perniha pra dentro!
Tchu tchuá 2X
é uma dança tropical!
Tchu tchuá 2X
é uma dança bem legal

Polegar pra frente! cotovelos pra trás! joelho dobrado! perninha pra dentro! bumbum pra cima!
Tchu tchuá 2X
é uma dança tropical!
Tchu tchuá 2X
é uma dança bem legal

Polegar pra frente! cotovelos pra trás! joelho dobrado! perninha pra dentro! bumbum pra cima! rebolando!
Tchu tchuá 2X
é uma dança tropical!
Tchu tchuá 2X
é uma dança bem legal

Polegar pra frente! cotovelos pra trás! joelho dobrado! perninha pra dentro! bumbum pra cima! rebolando! cabeça pro lado!
Tchu tchuá 2X
é uma dança tropical!
Tchu tchuá 2X
é uma dança bem legal


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Dança do Limãozinho

A cobra não tem pé, (não, não!)
a cobra não tem mão, (não, não!)

então como ela sobe no pezinho de limão?

Ela sobe, ela desce,
ela tem o corpo mole(x2)

Então,
vai limãozinho, vai
vai limãozinho.
vai limãozinho, vai
vai limãozinho.

Quero parar mas não consigo
Quero parar mas não consigo
Quero parar mas não consigo
Quero parar mas não consigo


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July Baby

July July Baby, July July Baby.
Agora quero ver todo mundo dançando
July Baby, July Baby.

Não dá, por  que não dá?
Não dá, por que não dá?
Porque meus braços doem
Minha camisa aperta
Minha cabeça gira
Meu bumbum balança
Pra direita,  pra esquerda
Pra direita, pra esquerda.



Breve descrição
Organização: em circulo, na posição em pé.
A primeira parte da música se canta agora quero ver todo mundo dançando July Baby, na segunda em diante vai se alterando o nome das pessoas pra que dancem até que todos participem.


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Dança do Chep-Chep

Quando fui à Nova Iorque visitar a minha tia, ela me ensinou a dançar o chep-chep (1ª parte)

Dança o chep-chep, dança o chep-chep, dança o chep-chep, mas dança bem” (2ª parte)

Breve descrição
Organização: em circulo, na posição em pé.
O animador fica no meio dos participantes, primeiramente ensina a letra da música, orientando que na primeira parte todos devem movimentar-se livremente, na segunda parte da música o animador para na frente de um dos participantes e dança ao seu estilo, a pessoa deverá repetir os gestos do animador. Em seguida este participante também irá parar em frente de uma outra pessoa e dançar ao seu jeito até que todos que todos tenham passado pela posição de imagem e espelho. Ao final pode-se dançar em formação de trenzinho, com o animador à frente orientando os movimentos.
Objetivo do jogo: Trabalhar a concentração, coordenação motora, imaginação, interação e diversão.


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Comida Brasileira

Vai começar, a brincadeira, da comida, brasileira.
Só bate palma, se for comida.
Arroz, Feijão, Batata, Macarrão, biscoito, manteiga, jacaré.




Objetivo: consiste no desenvolvimento da percepção auditiva e da atenção da criança. 
Procedimento: A professora e as crianças devem sentar em círculo no chão. A professora começa, então, a cantar e a bater palmas no ritmo da seguinte música: "Vai começar, a brincadeira, da Comida Brasileira..." em seguida, ela vai dizendo nomes variados de comidas e as crianças deverão acompanhar batendo palmas e prestando muita atenção, pois, entre os vários tipos de comidas, a professora dirá na seqüência alguma palavra que rime com o nome da comida mas que não se possa comer. "Arroz, feijão, macarrão, batata, BARATA..." A criança que bater palma nessa hora sai da brincadeira ou paga algum "castigo."

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Receita de alfabetização/ alfabetização sem receita



Ingredientes:
1 criança de 6 anos
1 uniforme escolar
1 sala de aula decorada
1 cartilha

Preparo:
Pegue a criança de 6 anos, limpe bem, lave e enxágüe com cuidado. Enfie a criança dentro do uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula (decorada com motivos infantis). Nas oito primeiras semanas, sirva como alimentação exercícios de prontidão. Na nona semana ponha a cartilha nas mãos da criança.
Atenção: tome cuidado para que ela não se contamine com o contato de livros, jornais, revistas e outros materiais impressos.
Abra bem a boca da criança e faça com que engula as vogais. Depois de digeridas as vogais, mande-a mastigar uma a uma as palavras da cartilha. Cada palavra deve ser mastigada no mínimo sessenta vezes. Se houver dificuldade para engolir, separe as palavras em pedacinhos.
Mantenha a criança em banho-maria durante quatro meses, fazendo exercícios de cópia. Em seguida, faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar.
Ao fim do oitavo mês, espete a criança com um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e verifique se ela devolve pelo menos 70% das palavras e frases engolidas.
Se isso acontecer: Considere a criança alfabetizada. Enrole-a num bonito papel de presente e despache-a para a série seguinte.
Se isso não acontecer: Se a criança não devolver o que lhe foi dado para engolir, recomece a receita desde o início, isto é, volte aos exercícios de prontidão. Repita a receita quantas vezes for necessário. Se não der resultado, ao fim de três anos enrole a criança em um papel pardo coloque um rótulo: “aluno renitente”

Alfabetização sem receita
Pegue uma criança de seis anos ou mais, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existam muitas coisas escritas para olhar, manusear e examinar.
Sirva jornais velhos, revistas, embalagens, anúncios publicitários, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim tudo o que estiver entulhando os armários de sua casa ou escola e que tenha coisas escritas.
Convide a criança para brincar e ler, adivinhando o que está escrito. Você vai descobrir que ela sabe muita coisa!
Converse com a criança, troque idéias sobre quem são vocês e as coisas de que gostam ou não. Depois escreva no quadro algumas coisas que foram ditas e leia para ela.
Peça à criança que olhe as coisas escritas que existem por aí, nas ruas, nas lojas, na televisão. Escreva algumas dessas coisas no quadro.
Deixe a criança cortar letras, palavras e frases dos jornais velhos. Não esqueça de pedir para que ela limpe a sala depois, explicando que assim a escola fica limpa.
Todos os dias leia em voz alta alguma coisa interessante: historinhas, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de música, adivinhação, convite, mostre numa nota fiscal algo que você comprou, procure um nome na lista telefônica. Mostre também algumas coisas escritas que talvez a criança não conheça: dicionário, telegrama, carta, livro de receitas.
Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também. Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar o colega. Aceite a escrita da criança. Não se apavore se a criança estiver “comendo” letras. Até hoje, não houve caso de “indigestão alfabética”.
Invente sua própria cartilha, selecione palavras e textos interessantes e que tenham que ver com a realidade da criança. Use a capacidade de observação, sua experiência e sua imaginação para ensinar a ler. Leia e estude sempre e muito.

(Adaptado de: CARVALHO, Marilene. Alfabetização sem receita e receita sem alfabetização. Centro de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação, Ano IV, jan/fev.1994)
Conteúdo utilizado para aula de Lecto Escrita no curso da Pós em Psicopedagogia.

sábado, 19 de março de 2011

Turma da Mônica - Vídeos


Construindo um formigueiro...

Observei que as crianças gostam muito de formigas, então decidi ensiná-las sobre o assunto.Como as crianças gostam muito de filmes, propus assistirmos: Lucas, um intruso no Formigueiro.

Sinopse: Após afogar um formigueiro com sua pistola d'água, Lucas Nickle (Zach Tyler) tem seu tamanho misteriosamente diminuído, até ficar da mesma altura que uma formiga. Ele é então obrigado a trabalhar como escravo na reconstrução do formigueiro que ele mesmo destruiu.

 

Encontrei no youtube um vídeo super interessante onde colocaram em um formigueiro 10 toneladas de cimento e depois desenterraram, mostrando assim toda a arquitetura interno de um formigueiro. Impressionante. Segue:





Construindo um formigueiro

Objetivos
Conhecer um pouco o modo de vida das formigas.


Material



  • Mangueiras transparentes



  • 3 potes plásticos




  • Ferro quente




  • Gaze e fita adesiva




  • Folhas ou flores (Eucalipto, flor de azaléia e pétalas de rosas).




  • Formigas




  • Ambiente escuro



  • Questões Problemas


  • Em todas as casas tem formigas?




  • Todas as formigas são iguais?




  • Por que as formigas andam em fila?




  • Formigas comem folhas ou doces? 



  • Colocando a Mão na Massa


    O formigueiro deve ser montado com pelo menos três potes plásticos, que devem ser ligados por mangueiras transparentes. O orifício de conexão pode ser feito com um ferro circular quente. No pote do meio coloca-se a formiga. Em outro pote ficam algumas folhas ou flores (plantas como eucalipto, flor de azaléia e pétalas de rosas são bem-vindas). O último pote deve ficar vazio, pois será nele que as formigas depositarão o lixo da colônia (restos de material vegetal, fungo e operárias mortas). Assim em poucos dias os alunos poderão observar o nascimento da primeira geração de formigas e apreciar seu desenvolvimento.
    Outra opção de formigueiro mais simples: no centro de um vaso transparente (plástico) coloque um tubo de papelão (pode ser do rolo de papel higiênico ou papel absorvente). Coloque terra vegetal ao redor do tubo e molhe um pouco a terra. Coloque um pouco de folhas, pétalas de flores, galhos etc).
    Coloque as formigas no vaso, e feche com gaze (para elas não saírem). Guarde o frasco num lugar escuro e aguarde. Depois de um tempo dará para observar os caminhos que elas fazem dentro do formigueiro.
    Dica: coloque um algodão com água para manter a umidade do formigueiro.


    Outra atividade:

    Professor, as formigas são conhecidas pelas sociedades complexas nas quais a maioria delas vivem, por isso, são consideradas insetos sociais. São muitas vezes mencionadas como símbolo de paciência, perseverança e esforço, porque muitas espécies parecem exercer atividade incansável, como por exemplo, armazenam grande volume de comida.
    A partir dessas informações proponha a contação de uma fábula que se chama “A cigarra e a formiga”.



    Logo após a contação, converse com os alunos sobre o que eles acharam da história. As fábulas sempre trazem uma lição de moral, nosso papel enquanto professores mediadores não é aplicar essas lições, mas trabalhar com elas formulando algumas questões que podem auxiliar na compreensão das mesmas.

    • O que acharam do  final da história?
    • Concordam?  
    • Por quê?
    • Se vocês fossem dar um final diferente qual seria? Por quê?
    Solicite que façam um desenho representando a história.

    Brincar...

    "Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
    Carlos Drummond de Andrade

    sexta-feira, 18 de março de 2011

    A didática do professor ruim...

    Recebi de uma amiga e achei super interessante compartilhar. Bjs, Gra

    Confira o artigo sobre educação escrito pelo advogado e mestre em Educação, Inácio Feitosa.


    A didática do professor ruim...


    O professor ruim está em toda parte. Com certeza estará lendo esse artigo e já começa a se preocupar com o que vem adiante. Não se preocupe! Ao final, você saberá o que não fazer na sua próxima aula. Prometo!

    Entretanto, pior do que um professor ruim, somente vários professores ruins em uma mesma turma. Esse assunto é tão importante que o MEC deveria exigir das instituições de ensino que colocassem nas salas dos professores: “O MEC ADVERTE: PROFESSOR RUIM É PREJUDICIAL À FORMAÇÃO DO EDUCANDO!”

    Vou focar minha análise na educação superior, mas muitos conceitos a seguir aplicam-se a educação básica também. Mas, nas faculdades, nos centros universitários e universidades, essa praga é maior, pois a LDB/1996 não exige dos docentes uma formação prévia para o exercício da docência. Entende-se que, possuindo cursos de pós-graduação, o sujeito pode ser professor.

    É verdade que os programas de pós-graduação stricto senso, em sua maioria, não introduzem a disciplina de didática do ensino superior em sua estrutura curricular. Raras exceções nos cursos de educação. Por isso, cursos como direito, administração, engenharias, e os de saúde possuem profissionais do ensino sem uma formação docente específica. Desconhecem as noções básicas de didática, chegam a uma sala de aula acreditando que poderão ser içados à condição de docentes.

    Um professor ruim ignora o que venha a ser didática. Sendo esta a “arte de ensinar”, é preciso que o candidato à docência no ensino superior tenha mínima noção dessa importante ciência. Devendo buscar sua formação em cursos de especialização, mestrados e doutorados que apresentem tais conteúdos em seus projetos curriculares. Ou, pelo menos, a leitura de livros sobre o tema.

    Lamentavelmente, existem docentes que entram em sala de aula sem elaborar um plano de ensino da disciplina; um plano de aula e principalmente sem esclarecer aos seus alunos os conteúdos da disciplina que irão ministrar. Os objetivos da disciplina não são repassados, pois não tinham atentado para essa questão. A bibliografia a ser utilizada em sala de aula não reflete a realidade de seu curso, pois muitas vezes sequer participam das reuniões do departamento por acreditar que não somará nada à sua atividade (ou não dispõem de tempo suficiente para participar das sessões). Desconhece a realidade de seu curso e de sua instituição. E ainda indicam livros, que não solicitaram ao seu coordenador e, que não constam na biblioteca de sua faculdade, trazendo dores de cabeça para a instituição.

    O professor ruim não possui critérios para a avaliação dos alunos. Para ele avaliar é a fase mais divertida de sua aventura acadêmica, posto que terá um instrumento para intimidar seus alunos e, assim, confia que poderá “controlá-los”. E quem sabe até ser homenageado na colação de grau, pois poderá flexibilizar suas exigências. Tornando-se “bonzinho”.

    O “bom professor ruim” (desculpem a contradição, mas é verdade) acredita ser o centro das atenções em sala de aula. Foca suas energias no ensino, desprezando a aprendizagem. Não é inovador e não desperta em seu público o interesse pela matéria. Suas aulas são monótonas, cansativas, não havendo interação com a turma. Renovando esse perfil a cada semestre. E o pior: ainda chega atrasado à aula e a termina antes do tempo previsto.

    O professor ruim transforma-se em um replicador de leituras. Leu em casa e passa para os alunos no outro dia. Esquece que a geração orkut chega à aula com milhares de mega bits de informações. A arrogância e a criação de barreiras na relação com o alunado fazem parte de sua personalidade. Evidencia maior que o docente está despreparado para exercer com maestria a arte de ensinar.

    Esse perfil de professor não sabe nem portar-se em sala. Fala baixo; escreve muito no quadro; é desorganizado; não instiga os alunos a participarem das aulas; usa tecnologias, de maneira errada (professor data-show), para passar o tempo de sua aula; não realiza chamada; não registra nos diários de classe os conteúdos ministrados e repete a mesma aula da semana anterior. Ele é o caos... No final do ano ele será dispensado, pois não saiu do padrão acima.

    Inácio Feitosa é advogado e mestre em Educação pela UFPE

    http://www.mauriciodenassau.edu.br/artigo/exibir/cid/1/aid/323